15.08.10 Benfica 1-2 Académica
Início da liga na luz, impossível falhar a primeira jornada de um campeonato que se quer tanto ou mais espectacular que o anterior.
E a viagem começou bem cedo tal apertado era o horário cedido pela organização da excursão vinda das Caldas do Jorge!!
Á hora sincronizada, lá estava o veículo estacionado na rotunda da bola, o sítio mais indicado para a primeira escala, aguardando sob o olhar atento das autoridades lá presentes, pelo primeiro autocarro que calmamente abrandou e encostou na berma.
Bom tuga que se preze, apodera-se de imediato sobre o espaço, toca a abrir as malas laterais e meter para lá as sacas dos condimentos e as arcas com litradas de refrescos. Perante o espanto dos passageiros que logo entraram em pânico perante a pilhagem do grupo de vermelho, o motorista solta um “”ohohohoho que é isso?!”. Para espanto de todos, aquela camioneta carregada de humildes velhotes proveniente de Cinfães, tinha como destino, não o estádio da Luz, mas sim qualquer coisa como as amendoeiras em flor de Agosto ou a quinta do pão-de-ló do Ribatejo abaixo de quem vem de cima.
Refeitos de um momento bastante tenso, a informação oficial chegou de imediato, o ponto de encontro é junto á estrada principal $%#&/” toca a andar um pedaço com a tralha toda, não podiam ter avisado antes?! Questões de segurança certamente!! Pó baralho!
Já na nacional, os olhos seguiam atentos quem vinha de cima lançado sobre 2 rodas, qual volta ao bilhar grande, eles eram ás dezenas por lá fora. Refira-se que nenhum ousou mandar a boca da praxe a apupar quem ali estava já a ferver de tanto esperar pela transfega.
Á hora desmarcada lá se aproximou o dito autocarro, desta vez sem surpresas. Sentados no melhor lugar, toca a fazer carícias ao asfalto da A1 até Lisboa, autêntica velocidade de embarcação de recreio com problemas na anilha sincronizadora…o que valia era o facto do jogo ser ás 20h15 da noite, o que nos tranquilizava um pouco…por outro lado o compromisso com o Colombo poderia estar em causa, as rondas penetrantes de análise aos monumentos poderiam ser afectadas.
Com o tradicional sorteio a decorrer após a ingestão do pequeno-almoço branco fresco, os responsáveis já com sinais exteriores de boa regadela, lá deram início ao distribuir de senhas rigorosamente controladas por troca com uma moeda de 1€. Sob o olhar atento do governo civil das caldas, os prémios foram distribuídos pelos felizes contemplados.
Com duas paragens extraordinárias nas estações de serviço, nunca mais se chegava ao destino, e os nervos já queriam saltar cá para fora.
A altas horas se chegou a Lisboa, com o aviso de rapidamente se dirigirem para o autocarro após o jogo, abandonou-se o veículo e começou-se a inspirar oxigénio da nova época.
Sempre fiéis ao Colombo, o grande big big Mac mais uma vez nos confortou o estômago. Com a primeira rotina concluída, iniciou-se a habitual caminhada pelos corredores mais críticos culminando no sofá de um deles.
Consumidos os largos minutos que nos separavam do jogo, quando o ponteiro deu sinal, arrancou-se para o estádio onde se aguardou pela entrada no recinto.
Já no estádio, o início de jogo fora atípico, mesmo antes do apito inicial...para espanto de muitos sócios, a águia não realizou a habitual descida ao relvado, qual bênção dos guerreiros antes de entrarem no ringue de combate.
Os minutos iam passando e a bola não chegava com perigo á baliza desejada, até que num cruzamento a Académica inaugura o marcador que seguiu para intervalo. Segunda parte e mais combate da equipa, mais garra, mais oportunidades falhadas, e com menos um jogador adversário. Jara entra para empatar o desafio e alimentar a esperança de virar o resultado, até que bem no fim, uma chapelada monumental dá a vitória aos estudantes e gela muito benfiquista que se deslocou ao estádio.
Perante tal acontecimento, muitos sócios abandonaram de imediato o estádio, virando costas á equipa que no relvado ainda lutava por algo que naquela altura era inatingível. Tal atitude prontamente teve recado dos putos do sector que durante o jogo entoaram uma mensagem de ale ale não á Sporttv transmitindo a atitude de estar no estádio a puxar pela equipa e não ficar no sofá de casa a assistir aos jogos.
Com uma azia difícil de digerir, a viagem de regresso esperava-se complicada, não só pela logística da organização, que conseguiu reunir de imediato todos os passageiros do autocarro para arrancar rapidamente rumo a norte, menos o motorista, mas pelo mau resultado que acompanhado dos últimos jogos, nos causa algum receio do que pode acontecer.
Já no asfalto, a atitude do motorista foi outra, perante os avisos dos passageiros que incansavelmente obrigavam o homem a acelerar “pé lá em baixo cara$lho, não trava” a viagem correu menos lenta que a anterior. No entanto com as paragens em demasia, umas para deixar líquidos, outras sólidos, nunca mais se chegava ao destino. O sono ia apoderando-se, mas que mesmo assim não impediram de prestar a informação correcta e precisa á pergunta “Gent, onde fica?!” “É ali abaixo de Penalva do Castelo, deixa-me dormir pá”.
A 5 horas de completar as 24 que nos separavam da viagem de ida finalmente se chegou ao destino.
Ultras Ovar82®
DEMASIADO FIEIS PARA DESISTIR
Início da liga na luz, impossível falhar a primeira jornada de um campeonato que se quer tanto ou mais espectacular que o anterior.
E a viagem começou bem cedo tal apertado era o horário cedido pela organização da excursão vinda das Caldas do Jorge!!
Á hora sincronizada, lá estava o veículo estacionado na rotunda da bola, o sítio mais indicado para a primeira escala, aguardando sob o olhar atento das autoridades lá presentes, pelo primeiro autocarro que calmamente abrandou e encostou na berma.
Bom tuga que se preze, apodera-se de imediato sobre o espaço, toca a abrir as malas laterais e meter para lá as sacas dos condimentos e as arcas com litradas de refrescos. Perante o espanto dos passageiros que logo entraram em pânico perante a pilhagem do grupo de vermelho, o motorista solta um “”ohohohoho que é isso?!”. Para espanto de todos, aquela camioneta carregada de humildes velhotes proveniente de Cinfães, tinha como destino, não o estádio da Luz, mas sim qualquer coisa como as amendoeiras em flor de Agosto ou a quinta do pão-de-ló do Ribatejo abaixo de quem vem de cima.
Refeitos de um momento bastante tenso, a informação oficial chegou de imediato, o ponto de encontro é junto á estrada principal $%#&/” toca a andar um pedaço com a tralha toda, não podiam ter avisado antes?! Questões de segurança certamente!! Pó baralho!
Já na nacional, os olhos seguiam atentos quem vinha de cima lançado sobre 2 rodas, qual volta ao bilhar grande, eles eram ás dezenas por lá fora. Refira-se que nenhum ousou mandar a boca da praxe a apupar quem ali estava já a ferver de tanto esperar pela transfega.
Á hora desmarcada lá se aproximou o dito autocarro, desta vez sem surpresas. Sentados no melhor lugar, toca a fazer carícias ao asfalto da A1 até Lisboa, autêntica velocidade de embarcação de recreio com problemas na anilha sincronizadora…o que valia era o facto do jogo ser ás 20h15 da noite, o que nos tranquilizava um pouco…por outro lado o compromisso com o Colombo poderia estar em causa, as rondas penetrantes de análise aos monumentos poderiam ser afectadas.
Com o tradicional sorteio a decorrer após a ingestão do pequeno-almoço branco fresco, os responsáveis já com sinais exteriores de boa regadela, lá deram início ao distribuir de senhas rigorosamente controladas por troca com uma moeda de 1€. Sob o olhar atento do governo civil das caldas, os prémios foram distribuídos pelos felizes contemplados.
Com duas paragens extraordinárias nas estações de serviço, nunca mais se chegava ao destino, e os nervos já queriam saltar cá para fora.
A altas horas se chegou a Lisboa, com o aviso de rapidamente se dirigirem para o autocarro após o jogo, abandonou-se o veículo e começou-se a inspirar oxigénio da nova época.
Sempre fiéis ao Colombo, o grande big big Mac mais uma vez nos confortou o estômago. Com a primeira rotina concluída, iniciou-se a habitual caminhada pelos corredores mais críticos culminando no sofá de um deles.
Consumidos os largos minutos que nos separavam do jogo, quando o ponteiro deu sinal, arrancou-se para o estádio onde se aguardou pela entrada no recinto.
Já no estádio, o início de jogo fora atípico, mesmo antes do apito inicial...para espanto de muitos sócios, a águia não realizou a habitual descida ao relvado, qual bênção dos guerreiros antes de entrarem no ringue de combate.
Os minutos iam passando e a bola não chegava com perigo á baliza desejada, até que num cruzamento a Académica inaugura o marcador que seguiu para intervalo. Segunda parte e mais combate da equipa, mais garra, mais oportunidades falhadas, e com menos um jogador adversário. Jara entra para empatar o desafio e alimentar a esperança de virar o resultado, até que bem no fim, uma chapelada monumental dá a vitória aos estudantes e gela muito benfiquista que se deslocou ao estádio.
Perante tal acontecimento, muitos sócios abandonaram de imediato o estádio, virando costas á equipa que no relvado ainda lutava por algo que naquela altura era inatingível. Tal atitude prontamente teve recado dos putos do sector que durante o jogo entoaram uma mensagem de ale ale não á Sporttv transmitindo a atitude de estar no estádio a puxar pela equipa e não ficar no sofá de casa a assistir aos jogos.
Com uma azia difícil de digerir, a viagem de regresso esperava-se complicada, não só pela logística da organização, que conseguiu reunir de imediato todos os passageiros do autocarro para arrancar rapidamente rumo a norte, menos o motorista, mas pelo mau resultado que acompanhado dos últimos jogos, nos causa algum receio do que pode acontecer.
Já no asfalto, a atitude do motorista foi outra, perante os avisos dos passageiros que incansavelmente obrigavam o homem a acelerar “pé lá em baixo cara$lho, não trava” a viagem correu menos lenta que a anterior. No entanto com as paragens em demasia, umas para deixar líquidos, outras sólidos, nunca mais se chegava ao destino. O sono ia apoderando-se, mas que mesmo assim não impediram de prestar a informação correcta e precisa á pergunta “Gent, onde fica?!” “É ali abaixo de Penalva do Castelo, deixa-me dormir pá”.
A 5 horas de completar as 24 que nos separavam da viagem de ida finalmente se chegou ao destino.
Ultras Ovar82®
DEMASIADO FIEIS PARA DESISTIR
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