Novamente em contra relógio se chegou á chamada do bus que nos conduziria ao derby dos derbies, tal facto está a tornar-se suspeitosamente supersticioso. Instalados nos lugares duplos cedidos pela organização da caravana toca a arrancar comodamente para Sul.
A expectativa para a viagem era grande, estofos de cabedal, lugares com boa visibilidade cinematográfica, suspensões afinadas, limpeza efectuada, leitor de dvd com dvd’s, enfim, toda uma logística minuciosamente tratada. Já no asfalto da autoestrada, primeiro momento de frisson com a cuidadosa escolha do primeiro filme, era tamanha a pobreza que a pergunta que mais se ouvia era “o filme ainda não acabou?!”.
Cumprida a primeira etapa da viagem, era tempo da paragem habitual na estação de serviço, habitual não foi o tempo cedido pela organização, já que os 10m habituais contavam a partir do momento em que o motorista reduzia a velocidade para entrar na faixa de desaceleração! E que bonito foi o reencontro com a máquina de descasque da epiderme, lembram-se?! Só para quem nos acompanha…
Contida a emoção do reencontro, estava na hora de perturbar a boa leitura na improvisada biblioteca de serviço ao ar livre, ao som ténue dos veículos a passar na auto-estrada juntou-se um saudoso diálogo com os decibéis bem acima dos desejados por quem calmamente folheava um belo livro. E que belo continuou aquele livro após o atrevimento do leitor em olhar para o lado, pois o filme era tão fraco que se equacionava levar umas páginas para o resto da viagem.
Chegada á capital estava na hora do habitual controlo de tráfego pedonal no Colombo, desfrutando de umas inesperadas promoções, lá fomos mais uma vez consumir uns belos de uns hambúrgueres. Criteriosamente instalados rapidamente fomos analisando as vizinhas que calmamente usufruíam do espaço para as diversas actividades, chamou a atenção o suposto diálogo interessante via net da vizinha do flanco direito, “tás?!”. Sublinhe-se a passagem suspeita do Águia 1 antes da entrada em acção do chefe do sector de limpezas. “1,2 câmbio, problemas na sala 4”!
Regalado o estômago, estava na hora de passar ao próximo posto de observação, porém antes fomos confrontados com uns húngaros que faziam questão de querer equipar o Benfica com a Puma. Tal foi a simpatia que ficou o convite para uma bebida após o jogo, isto após a alegria tremenda de saber que durante 90m iriam estar bem juntinhos determinados elementos de Ovar com os Rod Stewart da Hungria.
Á chegada ao piso seguinte, distribuía-se embalagens de pinturas faciais para as quais rapidamente se propôs ajuda para a sua distribuição, isto após esclarecido o conteúdo da saqueta. Contados os passos da saída do Colombo até á escadaria do Metro e as bandas da passadeira para a praça de taxis, o ponto três era na praça interior. Conseguido o espaço para nos sentarmos, na rede saiu dois gémeos laricas açorianos do Funchal.
Regateada a bandeira para o Sr. Maia, estava na hora de entrar no estádio, antes porém observava-se a chegada dos lagartos, “marca o gajo pá!”.
No relvado o jogo estava prestes a começar, quando a fumarada no sector se fez sentir, intensificando a coreografia preparada para o derby, queremos o 2009 2010.
No campo e após uma primeira parte algo passiva, o segundo tempo teria de ser diferente para melhor. Com a lesão pré-anunciada do goleador, a apatia aumentava, até que num rasgo do Ruben Amorim, Oscar Cardozo empurra lá para dentro e explode o inferno vermelho. Com a entrada anterior do Pablo Aimar, a magia estava assegurada, com toques de classe e numa rápida desmarcação, sentenciou-se o jogo e embala-se o Benfica rumo ao título.
Com o autocarro em alvoroço com a partida não a de futebol, mas a da viagem, havia tempo para a habitual sandocha, ingerida com menos dentadas, tal era a pressa em arrancar pelos caminhos de terra batida rumo a Ovar.
Steven Seagal da Ponte Nova em acção a arrumar tudo na tv, era hora de abrir a emissão radiofónica, Antena 1, desporto, mas a emissão estava constantemente a ser interrompida por fulminantes raides, que segundo os especialistas provinham da bela meia de leite. E estava consumada mais uma viagem e mais uma vitória.
Ultras Ovar
DEMASIADO FIEIS PARA DESISTIR!
A expectativa para a viagem era grande, estofos de cabedal, lugares com boa visibilidade cinematográfica, suspensões afinadas, limpeza efectuada, leitor de dvd com dvd’s, enfim, toda uma logística minuciosamente tratada. Já no asfalto da autoestrada, primeiro momento de frisson com a cuidadosa escolha do primeiro filme, era tamanha a pobreza que a pergunta que mais se ouvia era “o filme ainda não acabou?!”.
Cumprida a primeira etapa da viagem, era tempo da paragem habitual na estação de serviço, habitual não foi o tempo cedido pela organização, já que os 10m habituais contavam a partir do momento em que o motorista reduzia a velocidade para entrar na faixa de desaceleração! E que bonito foi o reencontro com a máquina de descasque da epiderme, lembram-se?! Só para quem nos acompanha…
Contida a emoção do reencontro, estava na hora de perturbar a boa leitura na improvisada biblioteca de serviço ao ar livre, ao som ténue dos veículos a passar na auto-estrada juntou-se um saudoso diálogo com os decibéis bem acima dos desejados por quem calmamente folheava um belo livro. E que belo continuou aquele livro após o atrevimento do leitor em olhar para o lado, pois o filme era tão fraco que se equacionava levar umas páginas para o resto da viagem.
Chegada á capital estava na hora do habitual controlo de tráfego pedonal no Colombo, desfrutando de umas inesperadas promoções, lá fomos mais uma vez consumir uns belos de uns hambúrgueres. Criteriosamente instalados rapidamente fomos analisando as vizinhas que calmamente usufruíam do espaço para as diversas actividades, chamou a atenção o suposto diálogo interessante via net da vizinha do flanco direito, “tás?!”. Sublinhe-se a passagem suspeita do Águia 1 antes da entrada em acção do chefe do sector de limpezas. “1,2 câmbio, problemas na sala 4”!
Regalado o estômago, estava na hora de passar ao próximo posto de observação, porém antes fomos confrontados com uns húngaros que faziam questão de querer equipar o Benfica com a Puma. Tal foi a simpatia que ficou o convite para uma bebida após o jogo, isto após a alegria tremenda de saber que durante 90m iriam estar bem juntinhos determinados elementos de Ovar com os Rod Stewart da Hungria.
Á chegada ao piso seguinte, distribuía-se embalagens de pinturas faciais para as quais rapidamente se propôs ajuda para a sua distribuição, isto após esclarecido o conteúdo da saqueta. Contados os passos da saída do Colombo até á escadaria do Metro e as bandas da passadeira para a praça de taxis, o ponto três era na praça interior. Conseguido o espaço para nos sentarmos, na rede saiu dois gémeos laricas açorianos do Funchal.
Regateada a bandeira para o Sr. Maia, estava na hora de entrar no estádio, antes porém observava-se a chegada dos lagartos, “marca o gajo pá!”.
No relvado o jogo estava prestes a começar, quando a fumarada no sector se fez sentir, intensificando a coreografia preparada para o derby, queremos o 2009 2010.
No campo e após uma primeira parte algo passiva, o segundo tempo teria de ser diferente para melhor. Com a lesão pré-anunciada do goleador, a apatia aumentava, até que num rasgo do Ruben Amorim, Oscar Cardozo empurra lá para dentro e explode o inferno vermelho. Com a entrada anterior do Pablo Aimar, a magia estava assegurada, com toques de classe e numa rápida desmarcação, sentenciou-se o jogo e embala-se o Benfica rumo ao título.
Com o autocarro em alvoroço com a partida não a de futebol, mas a da viagem, havia tempo para a habitual sandocha, ingerida com menos dentadas, tal era a pressa em arrancar pelos caminhos de terra batida rumo a Ovar.
Steven Seagal da Ponte Nova em acção a arrumar tudo na tv, era hora de abrir a emissão radiofónica, Antena 1, desporto, mas a emissão estava constantemente a ser interrompida por fulminantes raides, que segundo os especialistas provinham da bela meia de leite. E estava consumada mais uma viagem e mais uma vitória.
Ultras Ovar
DEMASIADO FIEIS PARA DESISTIR!
A caminho do título.
ResponderExcluirNinguém nos para, ninguém nos agarra.